segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Condomínio....


Amanheceu,  enfim o dia da tal festinha de aniversário de meu sobrinho de 1 ano.... e lá vamos nós então... docinhos, toalhas, bexigas, salão do condomínio,  bolo, televisão pra retrospectiva... Isso mesmo, foi o que a mãe dele disse... Restrospectiva de 1 ano.. Jesus quero só ver quando completar 18 anos!!!!
Cama elástica,  que claro.. primeiro os mais velhos pra ver se funciona de verdade sem nenhum risco para as crianças...
Tudo perfeito.. mesa enfeitada, avós, amigos, crianças, apitos...
Enfim, as 21:00 estava em casa, pois a  tal festinha começou as 14:00, a campainha toca. Fui atender , era um dos seguranças do condomínio: "A senhora que usou o salao?" Sim, respondi. e  já deixei as chaves na portaria" " Certo, mas a senhora não sabia que não poderia deixar nada lá?" "Mas não deixei, só ficou a cama elástica que virão desmontar amanhã na primeira hora e a mesa que também virão buscar amanhã na primeira hora do dia,  o resto esta tudo ok", "mas não pode, respondeu ele, a senhora pode receber uma notificação, está no contrato."

¯\_()_/¯

Literalmente essa carinha aí encima foi a minha perguntando.. "Que contrato?! "
Bom, já vieram hoje pela manhã e  já retiraram a mesa e a cama elástica.
Mas uma coisa é certa notificação alguma, vai tirar a felicidade de ver esses  olhinhos brilhando...


Sem citar a minha participação  na cama elástica!!! Ahhhhhhhh qualquer dia desses eu aprendo a ler contratos!!!!

Cabelo - 35,00
Blusinha nova - 49.90
Ser feliz e ver quem voce ama feliz... Não tem preço!
Pra todas as outras coisas,  tem aquele tal cartão lá!! heheheh





Até mais,



Cidinha Marieci

sábado, 29 de outubro de 2011

35 anos para ser feliz - Martha Medeiros





Uma notinha instigante na Zero Hora de 30/09: foi realizado em Madri o Primeiro Congresso Internacional da Felicidade, e a conclusão dos congressistas foi que a felicidade só é alcançada depois dos 35 anos. Quem participou desse encontro? Psicólogos, sociólogos, artistas de circo? Não sei. Mas gostei do resultado.

A maioria das pessoas, quando são questionadas sobre o assunto, dizem: "Não existe felicidade, existem apenas momentos felizes". É o que eu pensava quando habitava a caverna dos 17 anos, para onde não voltaria nem puxada pelos cabelos. Era angústia, solidão, impasses e incertezas pra tudo quanto era lado, minimizados por um garden party de vez em quando, um campeonato de tênis, um feriadão em Garopaba. Os tais momentos felizes.

Adolescente é buzinado dia e noite: tem que estudar para o vestibular, aprender inglês, usar camisinha, dizer não às drogas, não beber quando dirigir, dar satisfação aos pais, ler livros que não quer e administrar dezenas de paixões fulminantes e rompimentos. Não tem grana para ter o próprio canto, costuma deprimir-se de segunda a sexta e só se diverte aos sábados, em locais onde sempre tem fila. É o apocalipse. Felicidade, onde está você? Aqui, na casa dos 30 e sua vizinhança.

Está certo que surgem umas ruguinhas, umas mechas brancas e a barriga salienta-se, mas é um preço justo para o que se ganha em troca.

Pense bem: depois dos 30, você paga do próprio bolso o que come e o que veste. Vira-se no inglês, no francês, no italiano e no iídiche, e aide quem rir do seu sotaque. Não tenta mais o suicídio quando um amor não dá certo, enjoou do cheiro da maconha, apaixonou-se por literatura, trocou sua mochila por uma Samsonite e não precisa da autorização de ninguém para assistir ao canal da Playboy. Talvez não tenha se tornado o bam-bam-bam que sonhou um dia, mas reconhece o rosto que vê no espelho, sabe de quem se trata e simpatiza com o cara.

Depois que cumprimos as missões impostas no berço — ter uma profissão, casar e procriar — passamos a ser livres, a escrever nossa própria história, a valorizar nossas qualidades e ter um certo carinho por nossos defeitos. Somos os titulares de nossas decisões. A juventude faz bem para a pele, mas nunca salvou ninguém de ser careta. A maturidade, sim, permite uma certa loucura. Depois dos 35, conforme descobriram os participantes daquele congresso curioso, estamos mais aptos a dizer que infelicidade não existe, o que existe são momentos infelizes. Sai bem mais em conta.



Até mais

Cidinha Marieci

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Coisas inevitáveis



Ontem passei por uma experiência não muito boa.  Há alguns dias atrás morreu uma médica, jovem, bonita, guerreira, mas enfim..
Atendi seu pai ao telefone, precisando de informações sobre o que fazer com documentos, papéis, ele veio pessoalmente. Não sabia como atendê-lo. Vi tanta dor e tristeza em seu olhar, que por um instante deixei de ser funcionária, que resolve coisas, despacha papéis, para atender aquele homem. Queria ajudá-lo a não sentir tanta dor, mas impossível, confesso que ao vê-lo pegar na minha mão e  chorando falar que a sua filha  gostava tanto de trabalhar naquele lugar, chorei também.
Esta vida é maravilhosa. Precisamos valorizar as pessoas que amamos e mesmo as que não amamos tanto assim. As que estão perto, as que estão longe. Porque a brevidade da vida é um fato. Não podemos desperdiça-la, com coisas fúteis.

Uma vez li em algum lugar que um casal brigava tanto, que chegaram ao ponto da separação, mas antes foram até seu Pastor para conversar, porque afinal quando decidiram se casar, foi com o Pastor que conversaram, então contaram o real motivo das brigas: "Era o lixo!", reclamou a mulher. "Ele nunca leva o lixo até a rua!" O pastor olhou para o marido e perguntou: "Qual a difilcudade em levar o lixo? Silêncio. Voltaram pra casa e até onde eu li, estão felizes até hoje.
Pequenas coisas, pequenas gentilezas, pequenos gestos mudam a vida, mudam a história.
Tenham uma linda sexta-feira e um ótimo final de semana, eu vou tentar se feliz também!


Até mais

Cidinha Marieci

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Apesar de....




É preciso ser feliz,  apesar de todos os apesares é preciso ser feliz!
Confiar em Deus, acreditar sempre, ter coragem, a cabeça erguida, apesar de...
Ser.
Enfrentar e recomeçar sempre,  quantas vezes assim for preciso, cair e levantar, apesar...
Sorrir. Sorrir é bom, sorrir faz bem!
Sonhar, porque não sonhar? Levantar-se, mostrar-se como se é.
Amar  mesmo apesar de...
Importar-se, apesar de...
Enfim, apesar de todos os apesares desta vida, nós temos como obrigação ser feliz.
Fazer de nossa vida, uma longa temporada de férias.
Fazer dos momentos bons um longo verão, e dos momentos não tão bons assim, um inverno, inverno sim, com neve, chuva, frio, tudo que um inverno tem direito. Mas com lareira, quem sabe, um chocolate quente. Um banho morno. Uma música. Um sonho...




Apesar de.... até mais!!


Cidinha Marieci

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Quando chegar....Martha Medeiros

Quando Chegar  - Martha Medeiros




Quando chegar aos 30
serei uma mulher de verdade
nem Amélia nem ninguém
um belo futuro pela frente
e um pouco mais de calma talvez

e quando chegar aos 50
serei livre, linda e forte
terei gente boa do lado
saberei um pouco mais do amor
e da vida quem sabe

e quando chegar aos 90
já sem força, sem futuro, sem idade
vou fazer uma festa de prazer
convidar todos que amei
registrar tudo que sei
e morrer de saudade.






Até mais

Cidinha Marieci

domingo, 23 de outubro de 2011

No dia em que o gato falou - Millôr Fernandes


Era uma vez uma dama gentil e senil que tinha um gato siamês.


Gato siamês! Gato de raça, de bom-tom, de filiação, de ânimo cristão. Lindo gato, gato terno, amigo, pertencente a uma classe quase extinta de antigos deuses egípcios. Este gato só faltava falar. Manso e inteligente, seu olhar era humano. Mas falar não falava. E sua dona, triste, todo dia passava uma ou duas horas repetindo sílabas e palavras para ele, na esperança de que um dia aquela inteligência que via em seu olhar explodisse em sons compreensivos e claros. Mas, nada!


A dama gentil e senil era, naturalmente, incapaz de compreender o fenômeno. Tanto mais que ali mesmo à sua frente, preso a um poleiro de ferro, estava um outro ser, também animal, inferior até ao gato, pois era somente uma pobre ave, mas que falava! Falava mesmo muito mais do que devia! Um papagaio que falava pelas tripas do Judas. Curiosa natureza, pensava a mulher, que fazia um gato quase humano, sem fala, e um papagaio cretino mas parlapatão. E quanto mais meditava mais tempo gastava com o gato no colo, tentando métodos, repetindo sílabas, redobrando cuidados, para ver se conseguia que seu miado virasse fala.
Exatamente no dia 16 de maio de 1958 foi que teve a idéia genial. Quando a idéia iluminou seu cérebro, veio logo acompanhada da crítica, autocrítica: "Mas, como não ocorreu isso antes" perguntou ela para si própria, muito gentil e senil como sempre, mas agora também autopunitiva. "Como não me ocorreu isso antes?" O papagaio viu o brilho da dona o seu (dele) terrível destino e tentou escapar, mas estava preso. Foi morto, depenado, e cozinhado em menos de uma hora. Pois o raciocínio da mulher era lógico e científico: se desse ao gato o papagaio como alimentação, não era evidente que o gato começaria a falar? Não era? O gato, a princípio, não quis comer o companheiro. Temendo ver fracassado o seu experimento científico, a dama gentil e senil procurou forçá-lo. Não conseguindo que o gato comesse o papagaio, bateu-lhe mesmo - horror! - pela primeira vez.

Mas o gato se recusou. Duas horas depois, porém, vencido pela fome, aproximou-se do prato e engoliu o papagaio todo. Imediatamente subiu-lhe uma ânsia do estômago, ele olhou para a dona e, enquanto esta chorava de alegria, começou a gritar (num tom meio currupaco, meio miau-aua-au,mas perfeitamente compreensível):

- Madame, foge pelo amor de Deus! Foge, madame, que o prédio vai cair. Corre, madame, que o prédio vai cair!
A mulher, tremendo de comoção e de alegria, chorando e rindo, pôs-se a gritar por sua vez: - Vejam, vejam, meu gatinho fala! Milagre! Milagre! Fala o meu gatinho!
Mas o gato, fugindo ao seu abraço, saltou para a janela e gritou de novo:
- Foge, madame, que o prédio vai cair! Madame, foge! - e pulou para a rua.
Nesse momento, com um estrondo monstruoso, o prédio inteiro veio abaixo, sepultando a dama gentil e senil em meio aos seus escombros.
O gato, escondido melancolicamente num terreno baldio, ficou vendo o tumulto diante do desastre e comentou apenas, com um gato mais pobre que passava:
Veja só que cretina. Passou a vida inteira para fazer eu falar e no momento em que eu falei não me prestou a mínima atenção.
MORAL: - O mal do artista é não acreditar na própria criação.




Até mais,


Cidinha Marieci

sábado, 15 de outubro de 2011

Então é assim?

Então é assim...


Simples assim viver?  Viver e se deixar viver... Assim.  As coisas vão se resolvendo, as vezes até o impossível acontece, as vezes não. Um dia, depois outro e outro. As vezes chove, as vezes não. Tem sol que bate no rosto tão forte a luz,  que nos obriga a quase fechar os olhos de tanta claridade... e as vezes é tão escuro que temos que manter os olhos bem abertos, e outras vezes briha um arco-iris lindo que dura horas, dias, semanas, meses em nossa vida...até a próxima tempestade, quem sabe... Outras vezes tem uma placa enorme em nossa frente escrito em Arial Black "Aguarde", e a gente nem lê, atropela o tempo e se machuca, e se pergunta como é que eu não vi aquela placa? Pois é,  já aconteceu comigo... Outras vezes somos surpreendidos com tantas bençãos que nem acreditamos que tudo aquilo que está acontecendo é realmente pra nós. E é. E Quando chega um desses maravilhosos momentos, Aproveite ao máximo! E assim é a vida e assim as coisas vão acontecendo e lembro então da  minha frase preferida, uma frase do jornalista, escritor e poeta portugues Jose Saramago: "A vida, esta vida que inapelavelmente, pétala a pétala, vai desfolhando o tempo, parece, nestes meus dias, ter parado no bem-me-quer …”
Então ficamos assim, combinado? Percebeu que está num desses momento "bem-me-quer" da vida... Aproveite!!!

Até mais

Cidinha marieci


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Acho a maior graça. Tomate previne isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me
embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo,
faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir
desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!

by Martha Medeiros



Roberto?? .. é... Roberto...


Até mais

Cidinha Marieci

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Alguma semelhança... Rir ainda é o melhor remédio...




Mulher – Onde vais?
Homem – Vou sair um pouco.
Mulher – Vais de carro?
Homem – Sim.
Mulher – Tem gasolina?
Homem – Sim…. coloquei.
Mulher – Vais demorar?
Homem – Não… coisa de uma hora.
Mulher – Vais a algum lugar específico?
Homem – Não… só andar por aí.
Mulher – Não preferes ir a pé?
Homem – Não… vou de carro.
Mulher – Traz-me um gelado*!
Homem – Trago… que sabor?
Mulher – Morango.
Homem – Ok… na volta pra casa eu passo na loja e compro.
Mulher – Na volta?
Homem – Sim… senão derrete.
Mulher – Passa lá agora, compra e deixa aqui..
Homem – Não… é
melhor não! Na volta… é rápido!
Mulher – Ahhhhh!
Homem – Quando eu voltar eu como um contigo!
Mulher – Mas tu não gostas de morango!
Homem – Eu compro outro… de outro sabor.
Mulher – Assim fica mais caro… traz de ananás!
Homem – Eu também não gosto de ananás.
Mulher – Traz de chocolate… nós os dois gostamos.
Homem – Ok! Beijo… já venho….
Mulher – Ei!
Homem – O que é?
Mulher – Chocolate não… Flocos…
Homem – Não gosto de flocos!
Mulher – Então traz de morango pra mim e do que quiseres pra
ti.
Homem – Foi o que eu sugeri desde o princípio!
Mulher – Estás a ser ironico?
Homem – Não, não tou! Vou indo.
Mulher – Vem cá dar-me um beijo de despedida!
Homem – Querida! Eu já venho… depois.
Mulher – Depois não… quero agora!
Homem – Tá bom! (Beijo.)
Mulher – Vais no teu carro ou no meu?
Homem – No meu.
Mulher – Vai com o meu… tem
leitor de cd… o teu não!
Homem – Não vou ouvir música… vou espairecer…
Mulher – Tás a precisar?
Homem – Não sei… vou ver quando sair!
Mulher – Não demores!
Homem – É rápido… (Abre a porta de casa.)
Mulher – Ei!
Homem – Que foi agoraaaa?
Mulher – Bolas!!! Que bruto! Vai, vai-te embora!
Homem – Calma… estou a tentar sair e não consigo!
Mulher – Por que queres ir sozinho? Vais-te encontrar com alguém?
Homem – O que queres dizer com isso?
Mulher – Nada… não quero dizer nada!
Homem – Que é… achas que te estou a trair?
Mulher – Não… claro que não… mas sabes como é?
Homem – Como é o quê?
Mulher – Homens!
Homem – Generalizando ou falando de mim?
Mulher – Generalizando.
Homem – Então não é meu caso… sabes que eu não faria isso!
Mulher – Tá bem… então vai.
Homem – Vou.
Mulher – Ei!
Homem – Que é que foi, agoraaa?
Mulher – Leva o telémovel*, estúpido!
Homem – Pra quê? Pra ma estares sempre a ligar?
Mulher – Não… caso aconteça algo, tens o telémovel*.
Homem – Não… deixa estar…
Mulher – Olha… desculpa pela desconfiança, estou com saudades, só isso!
Homem – Ok, meu amor… Desculpa-me se fui bruto. Amo-te muito!
Mulher – Eu também! Posso cuscar* no teu telémovel*?
Homem – Pra quê?
Mulher – Sei lá! Jogar um joguinho!
Homem – Queres o meu telémovel* pra jogar?
Mulher – É.
Homem – Tens a certeza?
Mulher – Sim.
Homem – Liga o computador… tá cheio de joguinhos!
Mulher – Não sei mexer naquela lata velha!
Homem – Lata velha? Comprei-o o mês passado!
Mulher – Tá..ok… então leva o telémovel* senão eu vou cuscar*…
Homem – Podes mexer à vontade… não tem lá nada, mesmo…
Mulher – É?
Homem – É.
Mulher – Então onde está?
Homem – O quê?
Mulher – O que deveria estar no telémovel mas não está…
Homem – Como!?
Mulher – Nada! Esquece!
Homem – Tas nervosa?
Mulher – Não… não tou…
Homem – Então eu vou!
Mulher – Ei!
Homem – O que ééééééé?
Mulher – Já não quero o gelado!
Homem – Ah é?
Mulher – É!
Homem – Então eu também já não vou sair!
Mulher – Ah é?
Homem – É.
Mulher – Boa! Vais ficar aqui comigo?
Homem – Não …tou cansado… vou dormir!
Mulher – Preferes dormir a ficar comigo?
Homem – Não… vou dormir, só isso!
Mulher – Estás nervoso?
Homem – Claro, drogaaaa!!!
Mulher – Porque é que não vais dar uma volta para espairecer?!?!…




* Gelado deve ser sorvete...
* Cuscar  -  ver ou pesquisar sorrateiramente, bisbilhotar
* Telemóvel deve ser celular...

O que vocês acham disso? Alguma semelhança? rsrs
(extraído da Internet)

Roberto? porque não...




Ate mais


Cidinha Marieci

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Feliz por nada...

É este o nome do livro que acabei de ler, da jornalista Martha Medeiros, descobri também que não estou só neste mundo, e que existem pessoas como eu.. tipo...Não lembro das pessoas, sabe te apresentam, e aí tempos depois  voce esbarra com a pessoa na rua... esquece.. não vou lembrar! Fiquei feliz ao me identificar com a escritora nesta parte.. já estava achando que eu tinha algum problema... e tem a outra parte,  também tentei fazer terapia uma vez.. não durou mais que tres sessões e coitada da psicóloga...acabou que eu achava que ela era quem precisava de terapia!  
Mas hoje amanheci de fato feliz, e de fato por nada... Nada aconteceu de extraordinário. não ganhei na loteria, nem comprei sapatos novos, por que isso de fato me deixa feliz, nem abusei de chocolates... simplesmente abri a janela pela manhã e o dia estava lindo! Tudo estava igual, mas lindo, a água do chuveiro estava deliciosa, o café cheiroso e a minha planta.. ah minha plantinha, já falei dela por aqui, na verdade são duas únicas plantinhas, mas ontem quando passei pela cozinha antes de dormir, olhei e pensei.. acho que estão com sede, vamos tomar aguinha,  e aí para a minha surpresa depois de muito tempo, meu lirio da paz, não resolveu dar o ar de sua graça com um lindo botão que em dias se tornará uma linda flor!!! Sorri de graça, por nada.. por nada? Não, pela minha flor... como dizia  o Pequeno Principe!

Até mais


Cidinha marieci

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Passei na livraria



.... Entre tantos amores e prazeres nesta vida, tenho dois:   Livrarias e loja de sapatos...Eu e uma colega, saímos juntas do trabalho e  ela me disse: "aquela loja ali está em promoção, vamos dar só uma olhadinha?" Entramos  e saímos as duas com uma bolsa e dois pares de sapatos na sacola...no dia seguinte entrei numa livraria, saí com dois livros! Um da Martha Medeiros e outro do escritor John Boyne...  E ontem, ouvindo uma rádio, o locutor falava que em duas décadas provavelmente não existirá mais livros de papel!!!
Meu Deus! Não consigo me imaginar lendo só pelo computador!! Gosto de sentir os livro em minhas mãos, cheio de personagens e histórias passeando por entre as folhas, de fecha-lo quando termina e ficar assim quietinha, já  sentindo saudades do livro que foi lido... Espero, sinceramente, quem estejam enganados, e que as livrarias nunca deixem de existir, igual uma que eu vou, enorme, com poltronas pra sentar e ler, ler, ler... adoro!




Ate mais,



Cidinha Marieci

domingo, 2 de outubro de 2011

O amor que a vida traz - Martha Medeiros


Você gostaria de ter um amor que fosse estável, divertido e fácil.



O objeto desse amor nem precisaria ser muito bonito, nem rico. Uma pessoa bacana, que te adorasse e fosse parceira já estaria mais do que bom. Você quer um amor assim. É pedir muito? Ora, você está sendo até modesto.
O problema é que todos imaginam um amor a seu modo, um amor cheio de pré-requisitos. Ao analisar o currículo do candidato, alguns itens de fábrica não podem faltar. O seu amor tem que gostar um pouco de cinema, nem que seja pra assistir em casa, no DVD. E seria bom que gostasse dos seus amigos.
E precisa ter um objetivo na vida. Bom humor, sim, bom humor não pode faltar. Não é querer demais, é? Ninguém está pedindo um piloto de Fórmula 1 ou uma capa da Playboy. Basta um amor desses fabricados em série, não pode ser tão impossível.

Aí a vida bate à sua porta e entrega um amor que não tem nada a ver com o que você queria. Será que se enganou de endereço? Não. Está tudo certinho, confira o protocolo. Esse é o amor que lhe cabe. É seu. Se não gostar, pode colocar no lixo, pode passar adiante, faça o que quiser. A entrega está feita, assine aqui, adeus.


E agora está você aí, com esse amor que não estava nos planos. Um amor que não é a sua cara, que não lembra em nada um amor idealizado. E, por isso mesmo, um amor que deixa você em pânico e em êxtase.
Tudo diferente do que você um dia supôs, um amor que te perturba e te exige, que não aceita as regras que você estipulou. Um amor que a cada manhã faz você pensar que de hoje não passa, mas a noite chega e esse amor perdura, um amor movido por discussões que você não esperava enfrentar e por beijos para os quais nem imaginava ter tanto fôlego.
Um amor errado como aqueles que dizem que devemos aproveitar enquanto não encontramos o certo, e o certo era aquele outro que você havia solicitado, mas a vida, que é péssima em atender pedidos, lhe trouxe esse e conforme-se, saboreie esse presente, esse suspense, esse nonsense, esse amor que você desconfia que não lhe pertence.

Aquele amor em formato de coração, amor com licor, amor de caixinha, não apareceu. Olhe pra você vivendo esse amor a granel, esse amor escarcéu, não era bem isso que você desejava, mas é o amor que lhe foi destinado, o amor que começou por telefone, o amor que começou pela internet, que esbarrou em você no elevador, o amor que era pra não vingar e virou compromisso, olha você tendo que explicar o que não se explica, você nunca havia se dado conta de que amor não se pede, não se especifica, não se experimenta em loja – ah, este me serviu direitinho!


Aquele amor corretinho por você tão sonhado vai parar na porta de alguém que despreza amores corretos, repare em como a vida é astuciosa. Assim são as entregas de amor, todas como se viessem num caminhão da sorte, uma promoção de domingo, um prêmio buzinando lá fora, mesmo você nunca tendo apostado.
Aquele amor que você encomendou não veio, parabéns! Agradeça e aproveite o que lhe foi entregue por sorteio.
  
 Até Mais,
   

 Marieci