quinta-feira, 10 de abril de 2014

A história de amor de Moema


Eu e uma amiga fomos ontem comer pastél na Paulista, depois do pastél saímos pra uma caminhada, adoro caminhar ali.
Chegamos no MASP, e começamos a passear pelos corredores lendo e observando todas aquelas obras incríveis, quando já estávamos indo embora nos deparamos com a obra "Moema de Vitor Meirelles, com a observando restaurada recentemente, ficamos paradas olhando de tão linda e perfeita, ao lado passava o vídeo do antes e depois da restauração e mostrando todos os detalhes de reconstrução  na pintura,  na moldutra e no finalzinho  um resumo da história de Moema,  ahh o amor, tadinha... 







Segue a história:

Diogo Álvares Correia nasceu em 1476 em Viana do Castelo, cidade junto à foz rio Lima, no norte de Portugal. Desde a adolescência que lhe apetece o além, a aventura. Mas já tem cerca de 33 anos quando consegue ser engajado numa expedição à Terra de Vera Cruz. Por azar, o navio naufraga frente ao Rio Vermelho, na Bahia de Todos os Santos. A maior parte dos tripulantes morre afogada. Os que, sabem nadar, conseguem chegar a terra, mas são abatidos, esquartejados, assados e comidos pelos índios Tupinambá.


Atordoado, Diogo verifica que os índios não o atacam, limitam-se a rir do seu aspecto, as roupas encharcadas e cobertas de sargaços coladas ao corpo. Dão-lhe até o divertido nome de CARAMURU, que significa moreia, um peixe de aspecto gelatinoso que vive entre os recifes à beira-mar, Porquê esse tratamento tão diferenciado? Diogo conclui que, além de ser muito alto, está muito magro. Portanto não é um bom petisco para os canibais. Irá para a engorda, inevitavelmente. Tem é que saber aproveitar a oportunidade para ultrapassar o perigo que o ameaça.

Diogo não tenta fugir nem recusa qualquer comida com que tentam empanturrá-lo. Mas, ao mesmo tempo, vigia o que, do naufrágio, o mar vai atirando a praia. Por isso, sem dar nas vistas, recolhe um mosquete, algumas munições e um pequeno barril de pólvora. Deixa que tudo seque ao sol. Quando todo o material já está em condições, Diogo dispara um tiro certeiro e abate um pássaro que voava sobre a sua cabeça. Os índios ficam espantados com o estrondo e a pontaria e dão um novo nome a Diogo, FILHO DO TROVÃO, Aterrorizado, o próprio cacique Taparica ajoelha-se em reverência, submissão a um súbito deus que fora humilhado com o nome CARAMURU.

Taparica entrega a Diogo a sua filha Paraguaçu, índia esbelta. Mas Diogo tem debaixo de olho Moema, irmã da primeira e tão graciosa uma quanto a outra. Como a poligamia é rotina entre os índios, Diogo ora dorme com Paraguaçu, ora dorme com Moema, às vezes com as duas ao mesmo tempo, Paraísos tropicais...

Diogo assume-se como intermediário entre corsários franceses que pretendem carregar as suas naus com pau-brasil, e os índios Tupinambá. Convence estes a fazer negócio, aceitando como pagamento facões, machados, espelhos e panos. 

Em 1526 Diogo e Paraguaçu embarcam numa dessas naus, rumo a França. Atormentada pelos ciúmes, Moema tenta alcançá-los a nado, mas perde o fôlego e morre afogada.

*Extraído de vidaslusofonas




É....






Até mais, ame, seja feliz e não morra...




Marieci

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Boraaaaa!!!! rs